
Para quem assistiu ao fim de Tupi, Excelsior e Manchete, a desconstrução do canal Fox Sports tem semelhanças muito fortes.
A metodologia é a mesma, triste e dolorosa, com o esvaziamento do seu casting e enfraquecimento da produção.
Tudo como recomenda a cartilha do fim, com a sede no Rio já colocada à venda e profissionais sendo dispensados, entre os casos mais recentes, a apresentadora Marina Ferrari e o narrador Silva Júnior.
Uma lista de desatinos que chega até ao comprometimento de um trabalho, que sempre propiciou resultados e foram bem aceitos pelo público.
E entre esses tantos despropósitos, até a marca do narrador João Guilherme, que trabalhou no jogo do Flamengo terça-feira, também sumiu misteriosamente. Não tem mais o “toca música”, na hora do gol, porque a Disney retirou o logoton que era uma das características do Fox Sports.
Simples e tristes consequências de um processo de venda mal elaborado. Tocado de qualquer jeito ou amparado por outros interesses.
O fim do Fox Sports, nada mostra diferente, é só uma questão de tempo. Perde a televisão esportiva e perde o mercado de trabalho.
Fonte: R7/Flávio Ricco